terça-feira, 31 de maio de 2011

"A Flor".

Ela já estava lá sentadinha me esperando, ela sempre vai se diz que vai, e chega cedo.

Esperava com aquele conhecido sorriso e seu cabelo novo e maluco, que eu tanto gostei.

Assistimos aos filmes e ela foi amorosa e compreensiva para com o nosso.

Comemos pizzas (ela não, já tinha comido antes do maracatu, agora ela dançava maracatu em um grupo, coisa que me dava aquele orgulho), rimos e vimos esse menino que tinha feito esse filme que a gente até que gostou, filme brasileiro. Quando é com ela é sempre cinematográfico.

Então meu irmão cochichou no meu ouvido:

- Nono, você não quer chamar a Jenny para dormir em casa?

Eu contei pra ela e rimos aquelas risadas. Mas não foi dessa vez, ela tinha prometido pro melhor pai do mundo (um dos, na verdade, o da Luísa empata) que dormiria em casa.